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Andressa Franciele Scambara Schipanski

por veridiana.rezende publicado 13/01/2023 16h13, última modificação 13/01/2023 16h23

 COMPREENSÕES DE PROFESSORAS ACERCA DE INFLUÊNCIAS DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NO ENSINO DE MATEMÁTICA

Autora: Andressa Franciele Scambara Schipanski

Orientador: Dr. Fábio Alexandre Borges

Coorientadora: Dra. Talita Secorun dos Santos

Membros da Banca:  Prof. Dr. Everton José Goldoni Estevam (UNESPAR) e Profa. Dra. Claudia Coelho de Segadas Vianna (UFRJ); 

Data da Defesa: 29/09/2022

Palavras-chave: Atendimento Educacional Especializado; Inclusão; Matemática; Professores.

URL: EM BREVE!

Tipo do documento: Dissertação

Resumo: A educação de estudantes apoiados pela Educação Especial, em uma perspectiva da educação inclusiva, é garantida em diversos documentos legais, dentre os quais destaca-se a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva de 2008. Mas, ressalta-se que apenas garantir matrículas a esses estudantes não é suficiente para se efetivar o direito à escolarização e à aprendizagem. O Atendimento Educacional Especializado tem um papel fundamental no processo da escola inclusiva, pois disponibiliza recursos e estratégias que auxiliam no processo de aprendizagem desses estudantes, desde que parta de um trabalho mediado e colaborativo entre professores do AEE, professores do ensino comum, a equipe escolar e a família em uma parceria contínua, contribuindo para o desenvolvimento, autonomia, independência e aprendizagem do estudante apoiado pela Educação Especial. Assumindo esse cenário de buscar por caminhos para o processo da inclusão escolar, a presente investigação se constituiu em torno da seguinte inquietação: “quais influências exercidas pelo Atendimento Educacional Especializado sobre o ensino de Matemática são destacadas por professores que atuam nesses espaços e nas salas comuns?”. Visando buscar respostas a essa inquietação, propõem-se “investigar as influências no ensino de Matemática exercidas pelo AEE na perspectiva da Educação Matemática sob o ponto de vista dos professores que atuam nesses espaços e nas salas comuns”. Centrada em uma abordagem qualitativa, utilizou como procedimento para construção de dados uma entrevista semiestruturada, realizada com oito professoras que ensinam Matemática, tanto nas salas de aula comum como no Atendimento Educacional Especializado em escolas comuns da Educação Básica, que foram gravadas em áudio e transcritas na íntegra. Os discursos das professoras foram submetidos a um processo de análise dos dados que segue orientação da Análise Textual Discursiva proposta por Roque Moraes, com a qual foram identificadas as seguintes categorias: i) formações docentes que não discutem satisfatoriamente conhecimentos profissionais para a atuação com estudantes apoiados pelo AEE; ii) as compreensões docentes acerca do AEE em uma perspectiva inclusiva; iii) abordagens docentes para o ensino de matemática para estudantes apoiados pelo AEE; iv) o trabalho docente colaborativo como uma possibilidade para a inclusão educacional. Conclui-se que, por mais que ações e práticas inclusivas estejam acontecendo no âmbito escolar, os professores ainda sentem-se despreparados para as novas configurações da escola com a Educação Especial em uma perspectiva inclusiva, perpassando por todos os níveis, modalidades e pessoas. Esta nova configuração exige diálogo, em um esforço de tratar os diferentes profissionais escolares como colaboradores com tarefas e objetivos comuns. Tal aspecto colaborativo se justifica, tanto pelos desconhecimentos de cada um dos profissionais de diferentes temas, quanto pelo fato de que a inclusão é um paradigma recente para todos nós.